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Todo mundo gosta de rir. A novidade é que esta atitude não só faz você se sentir bem momentaneamente, mas também melhora sua qualidade de vida a longo prazo. Estudos comprovam: o riso libera endorfinas - um grupo de neurotransmissores que dá sensações prazerosas - no sangue, diminui a sensação de dor e faz as glândulas do seu corpo produzirem cortisol, um anti-inflamatório natural.

E tem mais! Bom humor e alegria protegem também contra enfartes. Sim, uma boa gargalhada estimula o coração, que bate mais rápido e assim se exercita. A pressão aumenta, mas isso não é preocupante, pois logo o coração se acalma e volta a bombear normalmente o sangue.
Além disso, o riso movimenta dezessete músculos, relaxa todo o corpo, estimula a criatividade e melhora seu desempenho no trabalho e seus relacionamentos interpessoais... Só coisa boa!
Rir é o melhor remédio
Ninguém gosta de ir à toa para o hospital. Normalmente o ambiente é frio e triste e as pessoas internadas, principalmente as crianças, muitas vezes ficam deprimidas. Isso porque, além de lidar com a doença, elas não têm nenhuma distração.
As risadas levantam o astral, melhorando a autoestima, o amor-próprio e o bom humor. Esta postura reflete diretamente na recuperação dos pacientes, diminuindo o tempo de permanência dos doentes nas clínicas e o custo com remédios, o que traz economia também.
O grande pioneiro no tratamento pelo riso foi Hunter Adams, mais conhecido como Patch, um médico; ou melhor, um palhaço, como ele mesmo se define.
Ele defende há mais de 15 anos que "a cura dos doentes deveria ser um intercâmbio de amor entre os seres humanos e não uma transação de negócios".